Um quero-quero na pista e um festival brasileiro que nasceu para voar 

O quero-quero é uma ave valente, um dos símbolos do Rio Grande do Sul, mas que também aparece no Sudeste. É conhecida por defender com valentia o seu espaço, o seu ninho e por estar sempre alerta. As histórias e lendas sobre o pássaro correm ao longo dos séculos, chegando à palavra “querência”  – do latim, “querentia” – que significa “lugar de costume”, e pode significar Pátria, ou lugar de paz, para onde se deseja sempre voltar. E não é que um quero-quero fez seu ninho bem no meio do festival Clássicos do Brasil?

O ano era 2023 e a primeira edição do Clássicos no Rio de Janeiro celebrava artistas nordestinos como Lenine, Alceu Valença, Duda Beat. Na montagem, a produção encontrou um ninho com ovinhos de uma quero-quero, corajosa que só ela. A produção acionou os bombeiros, que informaram que a remoção poderia fazer com que ela deixasse e chocar. Foi então criada uma operação de proteção à mãezinha, que ganhou um verdadeiro camarote de frente para o palco desse festival cheio de brasilidade, de querência, pertencimento e orgulho da cultura nacional.

Essa festa linda é ou não é abençoada?

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