Clássicos do Brasil edição Marina da Glória

FESTIVAL CLÁSSICOS DO BRASIL ENCERRA SUA QUARTA EDIÇÃO COM NOITES HISTÓRICAS NA MARINA DA GLÓRIA

A quarta edição do Festival Clássicos do Brasil celebrou a música brasileira em grande estilo, com quatro dias inesquecíveis na Marina da Glória, no Rio de Janeiro. Realizado nos dias 11, 12, 18 e 19 de outubro, o evento reuniu milhares de pessoas em noites marcadas por reencontros, homenagens emocionantes e discos que atravessaram gerações.

Com uma proposta única de reviver álbuns clássicos que marcaram época, o festival entregou fusões de estilos musicais, encontros históricos e um público extasiado que viveu cada momento intensamente. Foi uma verdadeira viagem afetiva pela trilha sonora do Brasil.

SÁBADO – 11 DE OUTUBRO

No sábado (11), o festival começou com uma explosão de ritmos e mensagens potentes. Nação Zumbi incendiou o palco com o álbum Da Lama ao Caos, seguido por Gabriel o Pensador com Quebra-Cabeça, Marcelo D2 com À Procura da Batida Perfeita e Cidade Negra com o icônico Sobre Todas as Forças. Uma noite cheia de atitude, que já mostrava o tamanho dessa edição e o que estava por vir.

DOMINGO – 12 DE OUTUBRO

O domingo (12) foi dedicado ao nordeste e suas raízes. Elba Ramalho, Alceu Valença e Geraldo Azevedo emocionaram ao reviver o clássico O Grande Encontro. Na sequência, Lenine e Marcos Suzano trouxeram a força do Olho de Peixe, e Los Sebosos Postizos prestaram uma linda homenagem a Jorge Ben Jor com A Tábua de Esmeralda. Fechando a noite, Xande de Pilares trouxe samba e principalmente MPB ao homenagear Caetano Veloso num show que emocionou e conectou gerações.

SÁBADO – 18 DE OUTUBO

O sábado seguinte, dia 18, foi dos fãs do rock nacional. A noite reuniu grandes nomes e álbuns marcantes: Capital Inicial reviveu seu Acústico MTV, Ira! relembrou o Acústico 20 Anos, Humberto Gessinger trouxe o Acústico Engenheiros do Hawaí, e Plebe Rude fez o público cantar com O Concreto Já Rachou. Uma celebração aos sons dos anos 80 e 90, com direito a muita nostalgia e energia.

DOMINGO – 19 DE OUTUBRO

No domingo (19), o clima foi de paz, amor e conexão com a natureza. Ponto de Equilíbrio, Armandinho, Maneva e Edson Gomes subiram ao palco e levaram o público a um final de tarde cheio de boas vibrações e mensagens de resistência, espiritualidade e união. Uma despedida leve e poderosa ao mesmo tempo, que só o reggae nacional é capaz de proporcionar.

REVIEW GERAL

Mais do que shows, o Clássicos do Brasil ofereceu uma experiência completa para o público. A área gastronômica contou com diversas opções para todos os gostos, enquanto as ativações das marcas garantiram diversão nos intervalos: teve karaokê com a Petrobras, totens de recarga de celular na ativação da Vivo e aquela cerveja gelada no bar temático da Amstel. Tudo pensado para que o público pudesse curtir o evento com conforto e descontração.

A acessibilidade também foi um ponto forte desta edição. O festival ofereceu áreas exclusivas para pessoas com deficiência, tradução em Libras, estrutura adaptada e equipe de apoio especializada, garantindo que todos pudessem aproveitar o evento com acolhimento e segurança.

Um dos destaques do projeto foi a campanha “Clássico é brincar”, em parceria com a Arquidiocese Santuário do Cristo Redentor. A iniciativa arrecadou mais de 25 mil brinquedos e livros – o dobro da meta estabelecida – para crianças em situação de vulnerabilidade, oferecendo 40% de desconto no ingresso para quem participou da ação. Um gesto simples que gerou impacto direto na vida de centenas de famílias. Além disso, parte dos ingressos foi destinada a projetos sociais e ONGs parceiras, reforçando o compromisso do festival com o acesso à cultura. 

Produzido pela PECK, o Clássicos do Brasil reafirmou seu compromisso com a sustentabilidade. O evento foi 100% carbono neutro, com compensação das emissões geradas na montagem, operação e desmontagem por meio de créditos de carbono. Também foram adotadas práticas de gestão de resíduos e ações alinhadas aos 18 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.

A quarta edição do Clássicos do Brasil não foi apenas um desfile de grandes shows, foi um gesto de amor à música e à população brasileira. Cada noite entregou mais que apresentações: entregou histórias, encontros e momentos mais que especiais. A Marina da Glória se despediu de mais uma edição que ficará marcada para sempre no Rio de Janeiro. O Festival Clássicos do Brasil volta em 2026 com ainda mais emoção, surpresas e homenagens a quem construiu a trilha sonora do nosso país.

por João Arthur Santos

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